sexta-feira, 28 de maio de 2010

Humor: veja o sensacional final secreto de Lost!

É, todo mundo já sabe, "Lost" chegou ao final. Eu acompanhei a série durante 06 anos, torcendo, rindo, vibrando, chorando, me empolgando e etc, enfim, sempre me emocionando. Como o objetivo do ColorScreen não é exatamente acompanhar a TV atual, ou fazer críticas sobre programas que foram ao ar recentemente, não farei um review do último episódio, só comentarei o seguinte, sem dar spoilers: gostei muito, vai de encontro a tudo em que acredito na minha vida, como o objetivo de manter uma evolução constante, através de atos nobres, de bondade e altruístas.

Mas enfim, isso é discussão para outros lugares. O motivo do post mesmo é um vídeo hilário que encontrei no Youtube (dica do meu amigo Leonardo, obrigado!), fazendo uma sátira do episódio final, quando os Losties conhecem o verdadeiro segredo da ilha! Com vocês, o "verdadeiro" final de "Lost":



Não costumo postar artigos somente com vídeos engraçados, porém estou abrindo uma exceção, pois quando vi isso, ri muito! Quem poderia imaginar o Sérgio Mallandro na ilha? Mas bem, aposto que entre seus "glu glus" e "rás", ele também daria um bom guardião da luz! Ou pelo menos, tornaria a sobrevivência naquele lugar mais divertida, hahaha! E você, gostou do vídeo?

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terça-feira, 25 de maio de 2010

Jim Carrey e suas diferentes versões em animação!

Um sujeito de sorte. Assim podemos pensar em Jim Carrey. Após anos de batalha em sua carreira, fazendo papéis pequenos e sem muito destaque, o comediante canadense conseguiu, no período de poucos meses, emplacar não um, mas sim três papéis fundamentais em sua carreira, que o levariam definitivamente para o patamar dos grandes astros de Hollywood.

Para o ator, 1994 foi o ano da virada definitiva em sua carreira. Neste pequeno período, o ator chegava as telas do cinema como Stanley Ipkiss, em "O Máskara", Lloyd Christmas em "Debi & Lóide - Dois Idiotas em Apuros" e Ace Ventura, em "Ace Ventura - Um Detetive Diferente". Três enormes sucessos, que geraram juntos um total de lucros no valor de 1 bilhão e 100 milhões de dólares, somente em bilheteria (sem contar produtos derivados, publicidade e outras fontes de renda).

Então, nada mais natural que a imagem de tais personagens continuasse a ser explorada em outras mídias. E foi o que aconteceu: ao longo do tempo, os três filmes ganharam séries televisivas em desenho animado, sempre retratando Jim Carrey como protagonista (apesar disto, o comediante não repetiu tais papéis, não dublando nenhuma das séries). Vamos agora relembrar um pouco das diferentes adaptações de filmes do ator para a TV!

Ace Ventura: logo no ano seguinte, ao mesmo tempo em que uma sequência feita para o cinema, as aventuras do detetive de animais também ganhavam as telas da televisão. A série durou 2 temporadas, sendo exibida de 1995 a 1997 na CBS.

o detetive Ace Ventura

Assista a abertura da série:



Debi e Lóide: Também em 1995, o filme mostrando as aventuras dos dois atrapalhados amigos foi transformado em desenho. Produzido pela clássica Hanna Barbera, durou uma temporada, com 13 episódios, que foram exibidos originalmente pela ABC.

o atrapalhado Lloyd

Confira abaixo um trecho do desenho animado:



O Máskara: pelo estilo do personagem, que após usar o artefato que dá nome ao filme, surta e se torna uma sequência incessante de mutações, efeitos especiais e diferentes aspectos físicos, é claro que o Máskara também ganharia uma versão televisiva. A série fez enorme sucesso, tendo duas temporadas de 1995 a 1997 na rede CBS.

Stanley Ipkiss, antes...

...e depois de usar a máscara de Loki

Veja a sequência de abertura da adaptação:



Interessante analisar que, mesmo sendo a adaptação do filme mais fantasioso, e teoricamente o único inverossímil, o desenho do Máskara é o que tem o estilo mais realista, enquanto Ace Ventura e Debi & Lóide adotaram um design mais estilizado, caracterizando Jim Carrey muito mais com um personagem de animação mesmo do que como sua imagem nos filmes. Os três desenhos animados foram exibidos no Brasil por canais como Globo, Record e Cartoon Network. E o ator também participou da animação computadorizada "Os Fantasmas de Scrooge", onde empresta seu rosto para a construção digital do personagem título, que você vê na figura ao lado (confira o trailer do filme clicando aqui).

Pessoalmente, eu gostava das três adaptações, mas preferia o desenho do Máskara, principalmente pelos motivos que citei acima (a alta variedade de efeitos, piadas e gags visuais, transformações, armas exóticas e muito mais). E você? De qual mais gostava?

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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Tokusatsu: Solbrain e o polêmico episódio nazista!

Durante a febre dos tokusatsus na década de 90, dezenas de produtos foram importados e ganharam as telas de nosso país. Alguns se tornaram marcos, como "Jaspion", "Changeman" e "Jiraiya". Mas outras séries não fizeram tanto sucesso, sendo esquecidas pelo grande público, que hoje em dia não as tem na lembrança. Um exemplo disso é "Solbrain", que vamos relembrar nesse post, focando em um episódio repleto de polêmica.

Produzido em 1991, o seriado estreou na Rede Manchete quatro anos mais tarde, sendo exibido de 1995 a 1997, período em que o gênero já entrava em decadência; situação que, somada à crise da emissora, acabou sepultando os seriados japonseses no Brasil. A série era uma continuação direta de "Winspector", e assim como este seriado, mostrava um esquadrão de heróis ligado à força policial de Tóquio, responsável por patrulhar a cidade, combatendo o crime. Ao lado você vê as duas equipes juntas, em um episódio especial de "Solbrain".

Chamado de Super Equipe de Resgate Solbrain, o time foi criado pelo Chefe Massaki, comandante da Polícia, que já era responsável pelo Winspector, e montou a nova equipe para suprir a falta de tais heróis, que teriam ido para a Europa. O grupo era composto por dois três humanos (um deles sem armadura, que só ficava no suporte das missões), além de um robô, projetado para o combate ao crime. Porém, em certa ocasião, tal objetivo ficou em segundo plano, quando a equipe enfrenta uma simpatizante nazista, em um episódio que gerou muita polêmica e foi proibido em diversos países (estranhamente, no Brasil foi exibido na íntegra, mesmo a emissora detentora dos direitos sendo de uma família judia).

No episódio de número 38, chamado "Convite à Morte", diversas citações ao regime nazista aparecem. Farei uma breve descrição do episódio a seguir: tudo começa com uma garota que, após observar uma oficial nazista em um quadro (este jorrando sangue), é possuída por uma energia maléfica, que a leva a tentar se suicidar, ato impedido pelos heróis. Logo depois, outra garota recebe as más influências do quadro, desfalecendo enquanto seu sangue forma a suástica. Avisado de uma crescente onde de suicídios, o Esquadrão Solbrain descobre que o quadro retrata uma torturadora do exército alemão na guerra, famosa pela crueldade. Então, os policiais confrontam a dona do quadro, uma mulher cuja família era simpatizante do nazismo e que lidera uma cruzada para perpetuar tais ideais, usando o espírito da torturadora retratada no quadro. Em uma sequência bem pesada, a mulher se auto-mutila e ocorre uma transformação, onde ela toma a forma da oficial do exército de Adolf Hitler (cena mostrada na imagem ao lado). Gritando palavras de ordem e fazendo a saudação referente ao ditador, a vilã tenta provocar mais suicídios entre as pessoas presentes, inclusive enforcando uma garota. No final, tudo se resolve quando o quadro é destruído, quebrando a maldição.

Não bastasse tudo isso, outro momento estranho vem quando o comandante da equipe, o Chefe Massaki, comenta, sem nenhuma restrição, que não apenas foi soldado do Eixo, mas convivia e tinha intimidade com Hitler (certos fãs dizem que isso é um erro de dublagem, mas não se sabe ao certo). O episódio é entremeado por imagens reais do período, como cenas de discursos do ditador, além de imagens de prisioneiros em campos de concentração. Mesmo sabendo que o Japão foi um dos aliados da Alemanha na Segunda Guerra Mundial, é bem estranho ver tudo isso, heróis de uma série voltada principalmente para o público infantil receberem ordens de um ex-integrante e simpatizante de um exército responsável por um dos períodos mais terríveis de nossa história.

Confira a seguir um compacto do episódio, com algumas das cenas citadas acima:



Se você quiser assistir o episódio na íntegra, ele está disponível para download, clicando no link a seguir: download - episódio completo.

Pessoalmente, eu acho tal atitude bem desnecessária. Uma coisa é mostrar cenas de nazismo em um filme retratando a guerra, dentro de um contexto histórico. Outra é usar tal subtexto em um seriado de aventura, que não se passa na época do conflito, mostrando como se isso fosse algo corriqueiro e exibindo imagens verídicas de discursos e prisioneiros, além de cenas com enforcamentos, suicídios e diversas violências. Na minha opinião, considero tal roteiro muito estranho e descabido para uma série desse tipo, totalmente inadequado. Ah, gostaria de agradecer ao José Marcelo, pela sugestão do vídeo!

E você, o que acha? Comente! E visite o ColorScreen no Twitter!

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terça-feira, 18 de maio de 2010

Anos Incríveis: saiba onde está o elenco da série!

Nos anos 80, a maioria das séries se destacavam por apresentar personagens excêntricos, engraçados e exóticos, vivendo situações atípicas e divertindo o telespectador. Mas uma produção veio para mudar o rumo da teledramaturgia, revolucionando e influenciando o veículo por muito tempo. Estou falando de "The Wonder Years", ou, como conhecemos por aqui, "Anos Incríveis"!

Ao longo de seis temporadas, exibidas de 1988 a 1993 na rede ABC, acompanhamos a vida de Kevin Arnold, um menino comum, vivendo sua infância e adolescência em uma típica família da classe média norte-americana, durante as turbulentas décadas de 60 e 70. Ao lado de seus pais, irmãos e dos amigos Paul e Winnie, testemunhamos as mudanças de uma sociedade que via a mudança no American Way of Live, com o sonho americano sendo sacudido por fatores como hippies e seu flower power, contra cultura, guerras, entre outros. Tudo isso narrado por Kevin em sua vida adulta, relembrando os anos vividos em sua pequena cidade.

No Brasil, "Anos Incríveis" foi exibido por diversos canais, como BAND, Multishow e Rede 21, porém se popularizou devido às inúmeras exibições na Rede Cultura. E, assim como em seu país de origem, tornou-se um programa memorável, sendo inesquecível para quem acompanhou. Agora, que já se vão 23 anos da primeira exibição da série, nada melhor do que relembrar um pouco deste clássico!

Vamos descobrir por onde andam os atores principais de "Anos Incríveis"! Confira na galeria:

Fred Savage: Kevin Arnold, protagonista e narrador da série. Após este papel, pelo qual foi indicado ao Globo de Ouro e ao Emmy, continua fazendo pequenas aparições em televisão (pontas em séries como "Lei & Ordem: Unidade de Vítimas Especiais" e "It's Always Sunny in Philadelphia"). Porém, hoje em dia, aos 33 anos, trabalha mais nos bastidores, tendo produzido e dirigido episódios de séries como "Ugly Betty", "Hannah Montana" e "As Visões da Raven".

Danica McKellar: Winnie Cooper, o eterno amor de Kevin. Aos 35 anos, concilia a carreira de atriz, participando de séries como "How I Met Your Mother" e "The Big Bang Theory" com sua formação acadêmica. Danica é formada em matemática pela UCLA, se destacando ao escrever diversos best-sellers sobre a matéria, em uma abordagem voltada para crianças. Voltou recentemente às páginas dos jornais ao anunciar sua primeira gravidez, fruto do casamento com o músico Mike Verta.

Josh Saviano: responsável pelo papel de Paul Pfeiffer, o melhor amigo de Kevin. Após a série, fez algumas participações em filmes feitos para TV, porém se afastou da carreira artística. Hoje, aos 34 anos, é advogado e se diverte com os boatos de que o real intérprete de Paul seria o cantor Marilyn Manson.

Dan Lauria: o pai da família, Jack Arnold. Veterano do exército americano na Guerra do Vietnã, ainda continua trabalhando como ator, em filmes como "The Spirit" e séries como "Criminal Minds", além de musicais no teatro.

Alley Mills: Norma Arnold, a mãe de Kevin. Embora Norma tenha sido o papel de maior destaque de sua carreira, a atriz continua no show business, aparecendo em produções para televisão, como a soap opera "The Bold and The Beautiful", na qual atuou durante os últimos quatro anos.

Jason Hervey: viveu Wayne, o implicante irmão de Kevin. Após a série, não deslanchou na carreira artística, trabalhando em posições ligadas a este setor, como relações públicas e produtor de shows de luta livre na extinta federação WCW. Atualmente, aos 38 anos, comanda uma produtora de vídeo, produzindo conteúdo para diversos canais norte-americanos.

Olivia d'Abo: Karen Arnold, a irmã mais velha e hippie da família Arnold.Britânica, tem 41 anos e mantém carreira de cantora, além de ainda trabalhar bastante em televisão, com dublagens de animações (como "Liga da Justiça" e "Star Wars: The Clone Wars") e papéis em séries como "Lei & Ordem: Crimes Premeditados".

É interessante notar que, ao contrário da maioria de séries e filmes, todos os principais integrantes do elenco estão seguindo rumos legais na vida (em muitas produções, quando analisamos o destino dos atores, sempre há alguém que caiu em drogas, ou ainda tenta manter uma carreira fracassada em atuação sem o mínimo sucesso, por exemplo). Por outro lado, de uma coisa podemos ter certeza. O ponto alto da vida profissional de todos estes se deu em "Anos Incríveis", série que se tornou um marco da TV, sendo lembrada para sempre pelos fãs!

Você tinha curiosidade de saber por onde andava Kevin Arnold e sua turma? Tem curiosidade de rever os atores de outra produção? Comente! E siga o ColorScreen no Twitter!

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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Dica de leitura: As Incríveis Aventuras do Escapista!

Como vocês devem saber, eu sou fã de quadrinhos. Desde minha infância, gosto muito de ler gibis, sejam recentes ou clássicos. E, como também gosto de estudar história, procuro sempre que possível aliar estes dois gostos. Seja estudando a história de personagens de HQ, seja pesquisando sobre a posição de tais produtos em seu contexto histórico. E neste post, vou recomendar uma publicação que une tudo isso: "As Incríveis Aventuras do Escapista"!

Em 2000, o escritor Michael Chabon ganhou o prêmio Pulitzer pela obra "As Incríveis Aventuras de Kavalier & Clay", romance que conta a história de dois amigos e sua trajetória na indústria de quadrinhos, que, influenciados pelo o lançamento do Superman, em 1938, criam seu próprio herói, o Escapista. Ao longo de décadas, o livro acompanha a evolução do personagem (através das diversas eras dos quadrinhos) e a vida de seus criadores, sempre inseridos em fatos reais e interagindo com figuras históricas, cujas vidas basearam diversos fatos narrados na obra.

Com isso, a atenção do público se voltou ao universo do herói, que apesar de ser parte fundamental do livro, não tinha ganhado quadrinhos reais. Pensando nisso, em 2004, a editora norte-americana Dark Horse passou a publicar histórias em quadrinhos com o Escapista, de autoria de diversos quadrinistas. Com o sucesso, reuniu tais produções no livro que agora está sendo lançado no Brasil, pela editora Devir.

Lançado há alguns dias, "As Incríveis Aventuras do Escapista" reúne a origem e algumas das mais importantes histórias do herói, que é considerado o mestre das escapadas impossíveis. O mais interessante é notar que as histórias publicadas seguem uma certa cronologia, mostrando as características do personagem ao longo do tempo. Em histórias que seguem o visual e o tom narrativo de cada era dos quadrinhos, temos um panorama de como teria sido a evolução do Escapista, enfrentando desde nazistas na Era de Ouro, passando por histórias mais ingênuas na Era de Prata, até participação na Guerra do Vietnã e ocorrências mais cotidianas e realistas nos anos 2000.

Trazendo certa influência de "Watchmen", diversos artigos de jornais de diferentes épocas são inseridos ao longo dos quadrinhos, ajudando a contextualizar a importância do Escapista em tal período. O livro conta com a participação de talentosos artistas, como Eric Wight, Howard Chaykin, Kevin McCarthy, Steve Lieber, Glen David Gold, Gene Colan, Scott Morse, Brian K. Vaughn, Roger Petersen, Harvey Pekar, Dean Haspiel, Jason Hall, Chris Offutt, Thomas Yeates e Will Eisner. Destaque para a história de Eisner, considerado um dos maiores gênios da nona arte, criador do The Spirit. Nela, seu personagem mais famoso conhece o Escapista; esta foi a última história em quadrinhos de Eisner, duas semanas antes de seu falecimento, em 2005.

Abaixo, confira algumas páginas contidas no livro:



Para lançar "As Incríveis Aventuras do Escapista", a Liga HQ! está com uma promoção bem interessante: comprando o livro, você recebe grátis a graphic novel "Sinais do Espaço" (de autoria de Will Eisner), além de bônus de 20% do valor do produto (creditado para sua próxima compra na loja) e também frete grátis! Para comprar, aproveitando a promoção, clique aqui!

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Este post é resultado de uma parceria publicitária. Porém, em nenhum momento, tal fato compromete a integridade e veracidade das informações acima contidas.

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terça-feira, 11 de maio de 2010

Clássico: os bastidores do Castelo Rá-Tim-Bum!

Um marco na produção televisiva do Brasil. O melhor programa infantil de todos os tempos em nosso país. Uma idéia genial e muito bem produzida. Esses são alguns adjetivos perfeitamente cabíveis ao seriado "Castelo Rá-Tim-Bum", da Rede Cultura. Mas quais os motivos de tanta admiração do público e da crítica em relação ao programa? Vamos tentar descobrir agora, assistindo o making of da produção!

Produzido a partir de 1994, foi realizado em parceria com a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Criado por Flávio de Souza e Cao Hamburger e contando com uma brilhante equipe de roteiristas, o seriado tinha uma estrutura fixa: uma história envolvendo os personagens principais, recortada com quadros variados, ensinando sempre noções de artes, música, geografia, cidadania e muito mais, seguindo a abordagem pedagógica de outros programas da emissora, como "Rá-Tim-Bum" (de 1989).

No programa, acompanhamos as aventuras de Nino (Cássio Scapin), um menino de 300 anos, vindo de uma grande dinastia de feiticeiros, que mora com seus tios, os bruxos Victor (Sérgio Mamberti) e Morgana (Rosi Campos) em um grande castelo. Mesmo tendo a companhia de seus tios e de animais e seres mágicos que habitam sua casa (como Mau e Gato Pintado, na foto ao lado), o menino sente falta de amigos mais normais, o que muda quando faz amizade com Pedro, Biba e Zequinha (respectivamente Luciano Amaral, Cinthya Rachel e Freddy Allan). Além das três crianças, novos personagens surgem na vida de Nino, como o entregador de pizza Bongô (Eduardo Silva), a repórter Penélope (Ângela Dip) e o extraterrestre Etevaldo (Wagner Bello; nota triste - o ator faleceu durante o período de gravações da série, devido a complicações causadas pelo vírus da AIDS).

Para saber mais um pouco sobre os bastidores da série, que colecionou prêmios ao redor do mundo e deu origem a diversos produtos, como livros, gibis, roupas, brinquedos, peça de teatro e uma adaptação cinematográfica ("Castelo Rá-Tim-Bum, o Filme", de 2000, que não segue o programa fielmente, mudando atores, personagens e tramas), vamos conferir o making of do seriado, nesta reportagem exibida na época pelo programa "Vitrine", da mesma emissora. Vídeo imperdível, com detalhes da fabricação de cenários, figurinos, efeitos especiais, bonecos, além de entrevistas com equipe e atores:



Eu já visitei os estúdios da Cultura e pude ver objetos de cena do programa, como alguns bonecos e a maquete usada para as cenas externas do castelo. Claro que ver um vídeo não é a mesma coisa e, infelizmente, a matéria é curta, mas através dela já conseguimos ter um panorama bem legal da produção do programa, que marcou a vida de milhões de crianças desde os anos 90!

E você, gostou do vídeo? O que mais te atraía no "Castelo Rá-Tim-Bum"? Conte para nós, clicando na seção de comentários! E também siga o ColorScreen no Twitter!

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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Dramaturgia: o que é o typecasting em Cinema e TV?

Uma das coisas que eu sempre reparei ao assistir filmes, mas só recentemente descobri que tem um nome específico é o "typecasting". Traduzindo ao pé da letra, seria a "escalação por tipo", ou seja, atores que sempre fazem o mesmo estilo de personagens, definidos com base em diversos aspectos, e que constroem sua carreira em cima de um estereótipo ou tipo marcante.

Um ator é selecionado para um papel por um diretor ou uma comissão de casting, que busca identificar aspectos marcantes na personalidade, atuação e visual do intérprete. E, claro, o objetivo na maioria das vezes é bilheteria, então um ator que é garantia de sucesso em um tipo de papel acaba mesmo passando por isso. Existem aqueles atores que, após um papel marcante, nunca conseguiram se desnvencilhar de tal imagem, como Mark Hamill (Luke Skywalker - foto), o "Drácula" Bela Lugosi, o "Batman" Adam West, a estrela de "O Exorcista" Linda Blair e muitos outros, sendo lembrados por apenas uma ou duas obras. E também existem os que fazem diversos trabalhos, porém sempre com o mesmo tipo de personagem. E é deles que vamos falar.

Isso ocorre muito nas comédias, com diversos exemplos. Precisa-se de um inglês bobalhão, mas charmoso? Hugh Grant! Um gordinho divertido, cheio de referências à cultura pop, e com personalidade marcante? Jack Black (foto) ou Seth Rogen! Um sujeito imaturo, bobão, mas de bom coração? Adam Sandler! Também temos os marcados por características psicólogicas fortes. Rudes, reservados, durões e neuróticos. Robert de Niro, por exemplo, nos papéis de durão, sempre quieto e desconfiado, assim como Tommy Lee Jones. Mas, um dos maiores estereótipos de durões é R. Lee Erney (mostrado na imagem que ilustra o topo do post). Sim, o nome é desconhecido, mas sua presença nas telas é grande. Após se aposentar da carreira militar, continua fazendo papel de oficial do exército com muita frequência, após sua atuação em "Nascido Para Matar".

Podemos citar outros estereótipos, como os de excêntricos, loucos e perturbados, como Jack Nicholson e Johny Depp, além de nomes como John Cusack, Steve Buscemi e Christopher Walken. Ou ainda o sempre mafioso/criminoso Joe Pesci (foto), o líder zen e introspectivo Patrick Stewart, a devoradora de homens Sharon Stone ou a durona Michelle Rodriguez. Os latinos são representados pela brasileira Sônia Braga, pelo espanhol Antonio Banderas, pelo cubano Andy Garcia, pelo colombiano John Leguizamo (que também cai no estereótipo de cara atrapalhado e "falador"), pela norte-americana Jennifer Lopez e muitos outros.

Existe também a categoria dos atores de filmes de ação e violência, que quase sempre se prendem ao mesmo papel, como Charles Bronson (foto), Chuck Norris e Steven Seagal, ambos sempre vivendo policiais vingando sua família/justiceiros livrando o mundo de gangues e bandidos. Um bom exemplo de ator que foge disso, e mesmo fazendo papéis ligados ao mundo da ação, consegue dar outra dimensão aos personagens é Sylvester Stallone (vide a série "Rocky" ou o filme "Copland", por exemplo.)

E isso não acontece só no cinema americano; no Brasil o melhor exemplo são as novelas. Todo ano temos os sedutores inveterados vividos por José Mayer, os caras legais de Tony Ramos, as madames vividas por Cristiane Torloni, os malandros de Eri Johnson, as heroínas românticas de Regina Duarte, os descamisados de Marcos Pasquim, as esnobes de Beatriz Segall e muitos outros!

Mas claro, há luz no fim do túnel, principalmente para atores bem estabelecidos na profissão. Um exemplo é a carreira de Jim Carrey (foto), que começou estereotipado como comediante baseado em trejeitos e caretas, mas consolidou-se também como um talentosíssimo ator dramático (em obras como "O Mundo de Andy" ou "Brilho Eterno de Uma Mente sem Lembranças"). Ou os raros papéis de Tom Hanks que destoam da imagem de bom moço, como em "Estrada Para Perdição".

Portanto, quando seu ator preferido estiver estagnado na carreira, repetindo os mesmos papéis eternamente, você ja sabe, talvez nem seja falta de talento ou nada parecido. Tudo isso é culpa do "typecasting", quando milhões em dólares "obrigam" os atores a aceitar tais personagens! Mas claro, alguém precisa garantir o sustento nas mansões de Beverly Hills!

Você se lembra de mais exemplos? Comente aí embaixo! E também nos visite, através do ColorScreen no Twitter!

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terça-feira, 4 de maio de 2010

Seinfeld: e se George Constanza ganhasse um filme?

Já comentei aqui, em outras ocasiões, que "Seinfeld" é uma das minhas séries preferidas. Não só considerando apenas comédias, mas sim englobando todos os gêneros. Ao longo de nove temporadas, a série se firmou como um marco da televisão mundial. Podemos achar diversas causas para esse sucesso, como os roteiros impecáveis e o timing dos personagens. Mas, sem dúvida, um dos maiores responsáveis por tudo isso é o elenco!

Todos os atores principais da série tiveram grande destaque. Porém, um dos preferidos dos fãs é o personagem vivido por Jason Alexander, George Constanza! Baseado na personalidade do co-criador do programa, Larry David (foto), George é neurótico e descontente com a vida. Sempre procurando uma maneira de se dar bem, inevitavelmente fracassa, mudando constantemente de emprego e namorada, o que o torna ainda mais depressivo.

O principal arco dramático do personagem na série se deu quando George encontrou Susan, vivida pela atriz Heidi Swedberg. Com muita dificuldade, Constanza conseguiu maneirar um pouco em suas loucuras e se engajar em uma relação séria, que resultaria em casamento, não fosse uma grande tragédia: a morte de sua noiva, ao ter contato com uma substância tóxica nos convites de seu casamento.

Como em "Seinfeld" tudo é encarado de maneira, digamos, diferente ou satírica, George não chegou a sofrer muito com tal fato; na época, já estava agoniado pelo compromisso assumido e queria mesmo se livrar da mulher. Porém, com uma edição bem feita, isso poderia ser mudado? Claro! É isso que acontece no vídeo abaixo, onde o personagem se torna um herói romântico, lutando contra a tristeza pela morte de sua amada! Simplesmente imperdível:



Eu gostei muito do resultado final, é muito interessante ver um personagem que, ao longo de anos, teve ojeriza por relações amorosas ser transformado em um herói dramático. E você, lembra do personagem? Curtiu o vídeo?

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