sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Amar É... completar um álbum de figurinhas!

Uma das coisas mais legais de se colecionar são os álbuns de figurinhas. Atualmente, não sei se tais publicações fazem muito sucesso, acho que as crianças já nem ligam tanto pra possibilidade de ir até a banca, comprar um livro ilustrado, passar meses procurando cromos difíceis e, principalmente, se divertir muito com isso. Mas, como o objetivo do ColorScreen é resgatar coisas legais de nossas memórias, pretendo falar de vez em quando sobre coleções de figurinhas que marcaram. Nesse post, dedicado principalmente às leitoras do blog, vamos relembrar um das mais famosas coleções: "Amar É..."!

Nos anos 60, a artista Kim Casali resolveu agradar seu então namorado e futuro marido, Roberto Casali, desenhando pequenos bilhetinhos de amor, com um casal apaixonado, colocado em situações corriqueiras de um relacionamento. O casal, cujo nome não é revelado, é sempre retratado sem roupas (não havendo nenhuma conotação erótica nisso), sempre juntos ou, quando sozinho, pensando no parceiro, e vivenciando algum aspecto romântico da vida a dois, retratado sempre com o mesmo título: "Amar É...".

Pouco tempo depois, o casal neo-zelandês percebeu o potencial comercial dos personagens, que logo foram transformados em tira de jornal e viraram um ícone do mercado editorial, simbolizando o amor, sentimento mundialmente identificável. A publicação foi traduzida em inúmeros países, sempre com o título seguindo o padrão da coleção, como "L'amore è..." (Itália), "Amor Es..." (Espanha), "Ljubov' eto" (Rússia), "Liebe Ist..." (Alemanha) e "Αγάπη είναι..." (Grécia).

No Brasil, a história da coleção também é longa. O álbum já teve diversas versões, desde seu primeiro lançamento, nos anos 70, com relançamentos freqüentes desde então. Os personagens também já foram usados de outras maneiras, como cards distribuídos em jornais, cadernos, camisetas e etc. Agora os direitos do material são de propriedade da editora Deomar, que já lançou uma versão em 2007 e agora, no fim de 2009, está lançando uma nova edição (cuja capa ilustra esse parágrafo; para maiores detalhes, clique aqui).

Kim Casali faleceu no ano de 1997; desde então, Stefano Casali, assumiu o lápis e continua publicando as tiras de jornal com os personagens, porém sem assinar seu nome, e sim o de sua mãe, como na época em que ela era responsável pela arte das tirinhas. Até hoje, o casal apaixonado é popular em todo o mundo, sendo publicado em jornais e álbuns de diversos países e também citado ou parodiado constantemente em séries e filmes, como "That '70s Show", "Os Simpsons" e "Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças".

Abaixo, confira todas (ou a maior parte das) as versões brasileiras do álbum, dos anos 1979, 1982, 1991 (capa em forma de coração), 1996, 2005 e 2007 respectivamente. Clique para ampliar:


E você, lembra de "Amar É..."? Chegou a colecionar? E que outros álbuns de figurinhas gostaria de ver relembrado aqui, no ColorScreen? Comente! E também siga o ColorScreen no Twitter!

Read more...

terça-feira, 24 de novembro de 2009

As mais divertidas versões do maior clássico do Queen: Bohemian Rhapsody!

Como você já deve saber, música não é o principal foco do ColorScreen. Mas, de vez em quando, esse assunto merece ser abordado por aqui, como no dia de hoje. O Queen é minha banda preferida, por diversos motivos, como a excelência vocal e instrumental em todos os seus trabalhos, as ótimas letras e melodias, e, claro, as inovações que a banda provocou ao longo da história da cultura pop. Como forma de fazer uma pequena homenagem à memória do grande artista Freddie Mercury, que, há 18 anos, no dia 24 de novembro de 1991, falecia, deixando milhões de fãs orfãos de sua arte, escrevo esse post, relembrando um dos mais importantes legados do artista e de seus parceiros de banda.

Em 1975, o quarteto lançou sua obra-prima, "Bohemian Rhapsody", música de seis minutos, escrita por Freddie, com características muito peculiares. Sem refrão e composta de uma mistura de gêneros como opera e hardrock, marcou a história, sendo considerada por críticos, fãs e entusiastas uma das melhores canções de todos os tempos. No mesmo ano, o videoclipe da respectiva obra também causou uma revolução, fazendo com que as gravadoras começassem a investir em vídeos musicais com artistas, prática que hoje parece corriqueira, mas que na época não era nada usual. Até hoje o vídeo, que você assiste a seguir, é tido como um dos mais importantes da história:



E, como tudo que tem destaque no mundo da cultura pop, é claro que o videoclipe já ganhou diversas versões, reinterpretações, paródias e etc. Pensando nisso, reuni algumas das mais divertidas paródias do vídeo de "Bohemian Rhapsody", que você confere abaixo!

Começando com um vídeo recente, que eu já considero também como uma obra prima; a versão dos Muppets para a música! Sem mais palavras, genial:



A seguir, veja os personagens da série de jogos "Mega Man" fazendo sua versão:



Para finalizar, um clássico da internet! O hit de 2006 "BoHe-Man Rhapsody", onde He-Man e seus amigos assumem os instrumentos e entram no clima da música:



Se quiser ver mais vídeos satirizando e homenageando a música, há dezenas de versões no youtube, como essa, com os personagens da Disney, essa, uma famosa cena de "Quanto Mais Idiota Melhor" ou essa, com o elenco de "Lost"!

E você, gosta da banda? Gostou das paródias? Comente! E não se esqueça também de seguir o ColorScreen no Twitter!

Read more...

sábado, 21 de novembro de 2009

Pryde of the X-Men: a primeira animação da equipe de mutantes!

Há algum tempo, fiz um artigo sobre "X-Men: The Animated Series", o desenho animado que marcou época nos anos 90, influenciando muitos, inclusive eu, a gostar da equipe de mutantes da Marvel Comics. Porém, o que muita gente não sabe é que esta não foi a primeira animação envolvendo os personagens!

Em 1989, um projeto de série com a equipe foi lançado. Consistindo em um primeiro programa, que daria origem a uma série, "Pryde of The X-Men" contava a chegada da adolescente Kitty Pride à escola comandada por Charles Xavier. A produção foi realizada pela Toei Animation, companhia japonesa responsável por desenhos como "Transformers" e "G.I. Joe - Comandos em Ação" e conta com a narração da lenda viva Stan Lee, retratando uma batalha contra os "malvados comandados por Magneto". Assista a seguir, legendado em português!



obs: para continuar assistindo, acesse os seguintes links > parte 2 e parte 3


Repare que o tom dessa animação é outro, muito mais voltado para o humor e aventura, como os desenhos da época, do que para o realismo, ficção científica e ação, como nas séries seguintes dos X-Men ou nas adaptações para cinema. Um bom exemplo dessa abordagem é o destaque dado ao mascote de Kitty, com um animal servindo de alívio cômico, ao exemplo de muitos desenhos da época. A personalidade dos heróis e vilões é bem definida, bem polarizada entre o bem e o mal, sem nenhuma insinuação de profundidade nas personalidades, sendo algo bem simples mesmo. E, os fãs com certeza notam, diversos personagens estão bem diferentes dos quadrinhos, tendo suas origens e personalidades modificadas (como o caso mais marcante: nessa versão, Wolverine não é canadense e sim australiano).

Tudo isso foi fundamental para o projeto ter sido cancelado, ficando só nesse primeiro episódio mesmo. No mercado norte-americano, a produção foi lançada em VHS e não teve continuação na TV. Já em nosso país, a animação nunca foi exibida oficialmente, seja em televisão ou home-video, mas foi aproveitada pela Editora Abril em uma edição especial da linha Marvel, na verdade uma quadrinização, usando os frames do desenho como quadrinhos (a capa dessa edição ilustra o parágrafo acima).

Alguns anos depois, em 1992, com outra proposta, visual, personagens e etc, finalmente a equipe de mutantes emplacaria seu desenho, visando um público mais adulto (curiosamente, Kitty Pryde, protagonista nessa obra, ficou de fora na nova versão, sendo substituída por Jubileu). Mas "Pryde of The X-Men" é um capítulo importante na saga dos heróis, que merece ser relembrado!

O que você achou da animação? Comente! E não se esqueça também de seguir o ColorScreen no Twitter!

Read more...

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Conheça a maior coleção de Simpsons do mundo!

Como você já deve ter percebido, eu sou um grande fã dos Simpsons. Não é a toa que eles estão no banner do topo do blog ou que escrevo regularmente sobre os personagens!Desde o começo do seriado na Globo, em abril de 1991, quando eu tinha quatro anos, eu acompanho a série dos habitantes de Springfield com muito entusiasmo, esperei por muito tempo o filme e, mesmo sabendo que o programa não passa por sua melhor fase, tenho certeza que, no dia em que seu término for anunciado, ficarei muito triste (espero que isso demore muitos anos ainda!).

E, dentro do possível, tenho minha coleção de itens da série. Tenho alguns quadros e pôsteres, algumas revistas, bonecos, cds e etc; mas, no total, são muito menos coisas do que eu gostaria (quem coleciona algo com certeza sabe disso, o Brasil só oferece dificuldade nesse setor: quando o produto chega aqui, se chegar, vem em um preço absurdamente maior do que o normal, como bonecos, que custam originalmente US$ 10,00 e por aqui, quando chegam, são vendidos por R$ 150,00, em média). Tenho certeza que esse caso não é único, conheço muita gente que gostaria de colecionar diversas coisas, como itens de séries ou filmes, e simplesmente não o faz pela inviabilidade de encontrar tais produtos em nosso país.

Porém, quando se trata de norte-americanos, obviamente, a situação é outra. Em um país cujo mercado de licenciamento de TV é gigantesco, encontrar produtos do desenho animado é muito simples. E, em grande parte dos casos, em preços bem acessíveis. Portanto, se torna a coisa mais fácil se dedicar a uma coleção com afinco, e torná-la grande, ou em muitos casos, impressionante!

Há alguns meses, mostrei uma das maiores coleções existentes com produtos Star Wars, confira aqui! Agora, é claro, vamos ver uma dos mais impressionantes acervos de itens dos Simpsons! Um colecionador dos EUA, após anos juntando itens relacionados aos personagens criados por Matt Groening, transformou sua casa em um museu, aberto a visitas e cobrando ingresso! Por isso, disponibilizou um vídeo, demonstrando toda a abundância de sua coleção no "Simpsons Museum!". Veja:



Eu fiquei fascinado por esse vídeo, imaginando quanto dinheiro foi investido nisso e também pensando em como seria poder escolher alguns itens do vídeo para a minha coleção! E você, gostou? Coleciona alguma coisa?

Comente! E não se esqueça, também siga o ColorScreen no Twitter!

Read more...

sábado, 14 de novembro de 2009

Dez anos depois: veja como era a antiga RedeTV!

Neste final de semana, a caçula entre as principais emissoras de TV aberta do país completa sua primeira década! No dia 15 de novembro de 1999, entrava no ar o sinal da RedeTV!. Pertencente aos empresários do ramo de tecnologia Almicare Dallevo e Marcelo de Carvalho, o novo canal ocupou o espectro antes utilizado pela Manchete (ou seja, ocupou os canais e o espaço de transmissão, independente de ter assumido as dívidas e os equipamentos da antiga emissora, fato que até hoje é motivo de polêmica e disputas judiciais).

No começo, a RedeTV! se propunha a ser um canal de conteúdo diferenciado, mais voltado para a classe média/alta, com muitas inovações. Algumas que se mantêm até hoje, como os diferenciais no campo tecnológico, onde a emissora se coloca como uma das principais do setor, sendo o primeiro canal no país a exibir 100% da sua grade em sinal digital, já contando, há alguns anos, com estrutura própria para produção e exibição de programas totalmente em HDTV, sem o uso de fitas e equipamentos analógicos.

Em outros campos, porém, a prometida mudança foi algo passageiro. No começo, a grade da emissora se destacava pelo caráter diferenciado, voltado para um público de mais alto nível social, exibindo novidades que fugiam do padrão de programação aberta no Brasil, como humor inteligente, programas musicais diferenciados, filmes alternativos com espírito cult, futebol europeu, noticiário cultural sem apelação para baixaria e muito mais, tudo isso com um grande caráter de interatividade, tecnologia e identidade visual diferenciada, se portando como um canal premium de TV paga.

Vamos analisar alguns exemplos da mudança. No campo do humor, por exemplo o "Eu Vi Na TV", com João Kléber, era composto por imitações, sátiras do mundo da televisão e política, com caráter crítico e inteligente. Mas, em pouco tempo, o programa se transformou, passando a exibir pegadinhas, e depois o famoso Teste de Fidelidade. E é engraçado notar que, nas primeiras edições, João Kléber dividia o palco do humorístico com o grupo Karnak, premiada banda satírica/musical comandada pelo multimídia André Abujamra.

No campo do entretenimento, o "Superpop" era comandado por Adriane Galisteu e tratava de temas variados, como moda, música e entrevistas de figuras de destaque no mundo cultural, sem descambar para a baixaria da versão atual do programa, cujo casting de atrações se resume a atores pornô, ex participantes do BBB, garotas de programa e etc. O "TV Fama" era apresentado por Mariana Kupfer, e se propunha a cobrir o mundo do espetáculo, mais ou menos como o "Vídeo Show" na década de 90, mostrando entrevistas com atores, making off de comerciais, bastidores de filmes, peças, mundo da publicidade e etc. Durou poucos meses e foi tirado do ar, voltando algum tempo depois já no formato atual, calcado na fofoca, imagens de paparazzis e boatos sobre subcelebridades. Fernanda Lima apresentava o programa de clipes "Interligado", baseado na interatividade com o telespectador; após algum tempo, o programa mudou o foco, se tornando a gincana "Interligado Games", apresentada por Fabiana Sabba até sua extinção, em 2003.

Os filmes existiam em grande quantidade na programação, apresentados por Rubens Ewald Filho, em sessões variadas e interativas, como a "TV Terror", só com filmes do gênero, "TV Arte", com clássicos e filmes alternativos e a "TV Escolha", três sessões nas tardes de domingo ao estilo "Intercine", onde o telespectador escolhia o filme, pelo telefone. Hoje, simplesmente não há nenhum espaço para filmes na programação. Quanto a séries, no começo o canal exibia "Friends", "Jeannie é Um Gênio" e "A Feiticeira"; hoje em dia também não há séries no canal.

Mas nada melhor que ver tudo isso em vídeo! Veja abaixo como era a cara da RedeTV! nos seus primeiros meses de existência:



Encerrando, vamos comparar os slogans. Quando nasceu, a RedeTV! se auto proclamava como "Uma TV diferente!". Slogan abandonado seguindo a popularização da programação, quando surgiria o slogan "A rede de TV que mais cresce no Brasil!". Agora, marcando sua primeira década, a emissora se renova, prometendo um novo canal, sem baixarias, apelações e tudo que ocorre atualmente, lançando seu novo slogan: "Em rede com você!". Dez novos programas (incluindo dramaturgia nacional e reality shows) foram anunciados para 2010, além de transmissão do campeonato inglês de futebol, investimentos em jornalismo (com realização de debate presidencial), alinhados com o lançamento de um novo complexo de estúdios, o CTD, parte fundamental do projeto que visa resgatar a imagem da emissora, se voltando um pouco mais para as bases de sua criação.

De verdade, torço para que isso aconteça. E, como apaixonado pelo veículo, fico imaginando qual seria o cenário atual, caso a emissora não tivesse mudado de rumo. Provavelmente, muito melhor! E você, concorda? Sente saudade da antiga cara do canal? E também siga o ColorScreen no Twitter!

Read more...

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Dossiê Vila Sésamo: 40 anos fazendo história!

Há exatamente 40 anos, no dia 10 de novembro de 1969, entrava no ar o programa educativo infantil de maior importância na história da TV mundial, a "Vila Sésamo"! Criado pela emissora pública norte-americana PBS (Public Broadcasting Service, algo similar à nossa Cultura), o formato fez um enorme sucesso e até hoje continua inspirando versões ao redor do mundo. Portanto, nada mais merecido do que uma pequena homenagem, em mais um Dossiê ColorScreen!

Na década de 60, a televisão era muito contestada nos países desenvolvidos, sofrendo acusações de exercer uma suposta má influência como veículo, por sua "falta de conteúdo relevante", principalmente no que diz respeito ao público infantil. Para mudar tal panorama, a organização não governamental Children's Television Workshop (posteriormente renomeada como Sesame Workshop), com apoio de diversas organizações, universidates e entidades, desenvolveu um projeto que visava levar, via televisão, a chance de uma boa educação.

O projeto consistia em um programa que se passa em uma vila, localizada no meio de uma grande cidade, mas preservando a tranquilidade e as características de pequenas cidades do interior. No cenário, pessoas conviveriam com bonecos e fantoches, e por meio de narrativas simples, animações e desenhos animados, ensinariam ao público noções básicas de conceitos como aritmética, vocabulário, cores, dias da semana e estações do ano, além de lições de cidadania, higiene, civilidade e etc, sempre com uma linguagem leve e bem humorada.

E claro, é até óbvio falar, o projeto deu certo. Batizado como "Sesame Street", entrava no ar há exatas quatro décadas, provocando uma revolução na educação via TV. Com mais de 4.000 episódios produzidos, e sendo exibida até hoje, a série se tornou o programa infantil de televisão com maior duração na história.

Um dos maiores responsáveis pelo êxito do programa é Jim Henson. Sim, o lendário manipulador e criador de bonecos, pai dos Muppets também foi encarregado do projeto Sesame, criando personagens que viraram ícones da cultura pop, como o meigo e gigante pássaro Garibaldo (ou Big Bird, no original) e o risonho monstrinho vermelho Elmo (que, em diversas pesquisas, ganha de Mickey Mouse como o personagem mais reconhecido pelas crianças pequenas norte-americanas).

O programa já foi transmitido em mais de 120 páises, ganhando inúmeras versões locais, sempre fiscalizadas rigorosamente pela Sesame Workshop e contando com tramas adaptadas à realidade do país, abordando temas regionais, como preconceito, aids e segregação racial. Algumas das adaptções de maior sucesso são a mexicana "Plaza Sésamo", a espanhola "Barrio Sésamo", a portuguesa "Rua Sésamo", a indonésia "Jalan Sesama", a alemã "Sesamstrasse" e a sul-africana "Takalani Sesame" (clique nos links para assistir vídeos de tais versões). E, é claro, a brasileira "Vila Sésamo"!

Em nosso país, o programa teve duas adaptações. A clássica, co-produção da Rede Globo/Rede Cultura, foi exibida nos dois canais, de 1972 a 1977, e contou com um elenco de atores não tão famosos (e, em alguns casos, iniciantes,) que depois se tornariam grandes nomes da tv brasileira, como Sônia Braga e Aracy Balabanian. Uma das peculiaridades mais conhecidas desta versão é a cor do personagem Garibaldo, (Laerte Morrone), cuja fantasia era azul, e não amarela como no original, devido a dificuldades técnicas. Relembre a abertura, com o tema que se tornou um clássico, clicando na foto ao lado. E abaixo, confira um trecho de uma cena, do ano de 1972, onde Armando Bogus contracena com Garibaldo e as crianças do programa (repare, entre o elenco infantil, está a atriz Narjara Turetta, então com cinco anos de idade) :



Em 2007, após 30 anos do fim da primeira adaptação, a Rede Cultura revitalizou a "Vila Sésamo", criando uma nova versão, dessa vez com uma nova personagem, Bel, uma boneca criada exclusivamente para o Brasil, que contracena com um novo Garibaldo, dessa vez com sua cor original. A versão atual do programa é exibida as 9:00, nas manhãs de segunda a sexta-feira; e as 13:00 e 15:30 nas tardes de segunda-feira a sábado.

Para encerrar, um clipe de homenagem ao programa, que, em quatro décadas de história, foi responsável por uma revolução que ajudou a mudar a vida de milhões de pessoas ao redor do mundo, sem armas nem violência, e sim por meio da dedicação, carinho e educação. Parabéns, "Vila Sésamo"!



E você, chegou a acompanhar alguma das versões do programa? Lembra de algum personagem? Comente! E não se esqueça, também siga o ColorScreen no Twitter!

Read more...

sábado, 7 de novembro de 2009

Realidade alternativa: e se a Rede Manchete ainda estivesse no ar?

Como todos sabemos, a Rede Manchete, uma das emissoras mais adoradas pela geração anos 80/90, teve um triste fim, sendo extinta no ano de 1999, devido a problemas financeiros em sua gestão, comandada pelo Grupo Bloch.

Sua programação era muito focada no público infanto juvenil, repleta de Tokusatsus, os seriados japoneses de heróis (como Changeman, Jaspion e muitos outros) e também de Animes, os desenhos nipônicos, como Cavaleiros do Zodíaco, Yu Yu Hakusho, entre outros. A admiração que muita gente nutre por tais aspectos da cultura do Japão teve origem na programação da emissora, que sempre privilegiou produções vindas da terra do sol nascente, tornando-as clássicos das décadas passadas.

Mas e como seria se a Manchete não tivesse acabado? E, pelo contrário, continuasse no ar, investindo nesse mesmo filão, animes, tokusatsus e produções japoneses em geral? Pensando nisso, um resolveu fazer uma homenagem em vídeo, mostrando como seriam os intervalos comerciais do canal no ano de 2010, exibindo produções atuais, como o toku "Kamen Rider Decade" e o anime "Death Note". Veja:



Muito legal! O vídeo me fez pensar em como a TV brasileira seria se a Manchete ainda estivesse no ar, talvez a realidade da disputa pela audiência seria outra. E você, gostou do vídeo? Sente falta da Manchete? Comente! E não se esqueça também de seguir o ColorScreen no Twitter!

Read more...

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Ratos Rock 'n' Roll: relembre o Esquadrão Marte!

Na indústria televisiva mundial, quando um conceito faz sucesso ao extremo, é inevitável que surjam produtos que seguem o mesmo rumo, prática chamada por uns de inspiração e por outros de plágios. Mas, em alguns casos, tais derivados conseguem também algum destaque ao lado de seus inspiradores. E esse é o caso do desenho que vamos relembrar a seguir!

Os anos 90 foram a década das "Tartarugas Ninja", que dominaram o mundo através de diversas mídias, como quadrinhos, cinema, vídeo game e claro, o principal, televisão. E, como comentei anteriormente, é claro, diversos desenhos parecidos surgiram. O que conseguiu maior repercussão (sem se igualar às Tartarugas, obviamente) foi o "Esquadrão Marte", protagonizado por três camundongos, vindos do planeta vermelho, agindo como humanos e combatendo o crime nas ruas de Chicago!

Vinnie, Modo e Bugias eram roedores apaixonados por motociclismo em sua terra natal, onde lideravam um grupo guerrilheiro, que visava defender seu planeta de uma invasão, comandada por uma raça inimiga. Após uma batalha, acabam caindo na Terra, e precisam descobrir como lidar com o cotidiano humano, além de enfrentar as ameaças de seu inimigo, o mafioso Bolacha (que usava uma máscara de aparência humana, para disfarçar sua origem alienígena; ele era integrante da raça que tentou invadir Marte). É claro que os três ratos biônicos (com implantes cibernéticos aplicados após a guerra em sua terra natal, como braços mecânicos e olhos cibernéticos) fazem isso sempre em cima de suas motocicletas, equipadas com armas e preparadas para enfrentar as ruas da grande metrópole. Tudo isso ao som de clássicos do rock na trilha sonora, organizada pelo consagrado rockeiro Jeff Scott Soto.

Ao longo de 3 temporadas e 65 episódios, a série animada gerou diversos produtos, como as hqs norte americanas produzidas pela Marvel Comics (veja algumas capas aqui) e muitos outros (veja aqui). Porém, o maior sucesso foi a linha de brinquedos baseados nos desenhos. Sucesso de venda nos EUA, o Brasil também recebeu os bonecos dos ratos (ratos não, camundongos!) e seus inimigos, que foram febre na época de seu lançamento. Clique na foto abaixo para acessar um catálogo de todos os action figures do desenho:


Podemos também destacar o jogo para Super Nintendo baseado no programa. Com jogabilidade no estilo de "Rock n Roll Racing", o game (que leva o mesmo nome do desenho, "Biker Mice from Mars"), consistia em corridas de moto, onde você poderia sabotar seus adversários com socos, chutes e armas na pista, podendo também customizar e evoluir seus equipamentos de acordo com o desempenho nas pistas. O jogo foi, ao lado dos bonecos e de um álbum de figurinhas (que ilustra o parágrafo abaixo), o produto de maior sucesso da animação em terras brasileiras.

No Brasil, o desenho também fez grande sucesso, quando foi exibido pela Rede Globo (na "TV Colosso") e também pelo canal pago Fox Kids. A dublagem se destacou por imprimir a sua marca, incluindo referências ao imaginário cultural de nosso país (como trechos de músicas nacionais cantadas pelos personagens, por exemplo) e gírias tipicamente brasileiras.

Ficou com vontade de rever o desenho? Confira abaixo o primeiro episódio de "Esquadrão Marte":



Veja a continuação do episódio nos links a seguir: parte 2 e parte 3.

Para ser sincero este desenho nunca foi um dos meus preferidos, mas é um dos mais requisitados no ColorScreen, sempre recebo pedidos para escrever sobre, então esse post é dedicado a todos vocês, fãs que queriam matar a saudade dos ratos motoqueiros!

E você, gostava de "Esquadrão Marte"? Qual o próximo desenho que você quer relembrar? Mande sua sugestão nos comentários! E não se esqueça também de seguir o ColorScreen no Twitter!

Read more...
Related Posts with Thumbnails

  © Free Blogger Templates Spain by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP